29.10.06

Tristezas e decepções (as mesmas de sempre)

Minha vida se resume ao método da tentativa e erro. Quando eu finalmente me decido sobre o que realmente quero, eu tento. Com tudo que me foi dado de melhor, da maneira que parece ser a mais certa possível. E eu erro, por completo. É um processo que se repete, como reações em cadeia. Como uma vida que não vale muito a pena.

Há algo de muito errado em mim que eu ainda não descobri o que é. Uma falha de caráter insuperável, ou um defeito totalmente transparente ao resto do mundo, menos pra mim. Não é possível mudar as coisas desconhecidas e é justamente por esse motivo que eu vou continuar do mesmo jeito. Todo errado. Aparentemente, meu caminho se apoia nessas bases - nada sólidas, claro.

O suspiro de alegria, muito contida, é que nunca vou poder dizer que não tentei. Porque tentar é o que eu faço de melhor. É sempre com vontade. Com o coração mesmo, como precisa ser. Talvez, tudo isso sirva pra alguma coisa algum dia. Nunca se sabe.

Há dor em perder aquilo que nunca se teve?

Sim. É a dor que quem perde muito mais do que deveria e desconhece os porquês de ser assim.

Tears For Fears - Mad World
And I find it kind of funny
I find it kind of sad
The dreams in which I'm dying
are the best I've ever had

20.10.06

Nota da redação

No momento, o autor está aprimorando suas maneiras de pensar e elaborando projetos. Em breve, três de suas histórias estarão totalmente disponíveis aqui - A garota dos mil sorrisos, O garoto das mil cartas de amor e Poesia de novembro.

(basicamente, este é o anúncio de um ciclo que se encerra - e que, francamente, durou até demais...)

9.10.06

Memórias de um funeral

Nascemos. Crescemos. Vivemos alegrias e tristezas, perdas e glórias, amizades e amores. Aproveitamos o melhor e o pior de tudo e deixamos um mundo de lembranças ao partirmos.

A partida daqueles que têm um lugar bem definido em nosso coração e em nossas vidas jamais é totalmente compreendida. A morte, para quem fica, não é o final de um processo natural. Não é descanso, não traz paz. É perda. É tristeza. É a representação de como as coisas não deveriam ser. Nunca.

Não devemos entender as coisas da vida durante todo o tempo, e tudo deve seguir. Sigamos, então.

E aproveitemos as boas lembranças. Os sorrisos, as alegrias. As glórias, a partir de agora, serão todas homéricas. De alguma forma, nossos amados que se foram estarão aqui para compartilhar tudo que podemos produzir de bom.

3.10.06

Singela alegria

Espaço público. Todo mundo pode mandar um texto e ver tudo ali, bonitinho, arrumadinho, como se fosse gente importante.

Porém, considerando que eu sempre tive profunda vergonha das minhas poesias - talvez porque fosse uma coisa muito minha, extremamente pessoal, um verdadeiro pedaço de mim -, isso me faz sorrir de orelha a orelha:

http://www.leialivro.com.br/texto.php?uid=11613

Bons ventos se aproximam. Espero que tragam mulheres e cerveja.