Cartas para ninguém - parte I
"São Paulo, 29 de agosto de 2007 - 1h38
Por que lutamos incessantemente, sem saber a hora de parar?
Porque não sabemos aceitar derrotas - em nenhuma instância. Perder é reconhecer o fato de que, em algum ponto de um longo caminho, cometemos um erro grave o suficiente para nos afastar daquilo que considerávamos vitória.
Perder é assumir como verdade um fracasso, seja ele grande ou pequeno. É encarar a realidade de que faltou competência, vontade ou até mesmo sorte. E a culpa sobre tudo sempre será inteiramente de quem perde. Está é a condição que a consciência humana nos impõe e nada pode mudar isso.
E por que seguimos em frente?
Porque é necessário. Se lutamos com paixão, a única que conhecemos é a luta. Não são derrotas que irão nos afastar disso, por mais numerosas e/ou dolorosas que sejam. O medo de perder só se torna maior que o desejo de ganhar quando não se vê o brilho das próprias vitórias - e aceitar isso é a maior derrota de toda uma vida.
Se vale a pena, jamais largaremos o campo de batalha. Porque as conquistas são nossas honras e as memórias das lutas - boas ou ruins - nos fazem crescer. E, desde os sonhos mais pueris, quem é que não quer ser grande e vitorioso?"
Por que lutamos incessantemente, sem saber a hora de parar?
Porque não sabemos aceitar derrotas - em nenhuma instância. Perder é reconhecer o fato de que, em algum ponto de um longo caminho, cometemos um erro grave o suficiente para nos afastar daquilo que considerávamos vitória.
Perder é assumir como verdade um fracasso, seja ele grande ou pequeno. É encarar a realidade de que faltou competência, vontade ou até mesmo sorte. E a culpa sobre tudo sempre será inteiramente de quem perde. Está é a condição que a consciência humana nos impõe e nada pode mudar isso.
E por que seguimos em frente?
Porque é necessário. Se lutamos com paixão, a única que conhecemos é a luta. Não são derrotas que irão nos afastar disso, por mais numerosas e/ou dolorosas que sejam. O medo de perder só se torna maior que o desejo de ganhar quando não se vê o brilho das próprias vitórias - e aceitar isso é a maior derrota de toda uma vida.
Se vale a pena, jamais largaremos o campo de batalha. Porque as conquistas são nossas honras e as memórias das lutas - boas ou ruins - nos fazem crescer. E, desde os sonhos mais pueris, quem é que não quer ser grande e vitorioso?"